24.9.06

Resposta da Mônica ao Desafio XV

Profanação

Quando, à noite, sem piedade
Recusas-te a ser minha amante
Ergo-me ferido e, vacilante
Tomo-te contra a tua vontade

Seus olhos suplicam por clemência
Choras, vítima do amor ausente
Enquanto o prazer flui livremente
Em ondas que invadem minha essência

E, ao fim, com lágrimas e pranto
Deitada na cama em meio aos mantos
Gritas, exausta, "quero liberdade!",

Ainda tomado pela fadiga,
Digo, "és prisioneira, cara amiga,
Agora e por toda a eternidade!"

3 Comentários:

Blogger MôNiCa disse:

(Sim, comentando o próprio txt...é necessário...rsrs)
O q me consola é q é o primeiro de todos os poemas que eu (não) pretendo fazer na minha vida. Sério, acho q estou acostumada demais com o formato de contos...
Ah, e problemas de sonoridade...mtos!
Bjs p/ todos!

9/24/2006 7:29 PM  
Blogger Aline Brandão disse:

Bah, sua boba. Parafraseando a Lilly, foi o estupro mais bonitinho que eu já vi! XD

9/24/2006 8:39 PM  
Anonymous Anônimo disse:

Mônica, querida, eu e Bianca amamos o seu poema! Ah, estou com saudades!

9/27/2006 3:56 PM  

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