Resposta da Patrícia ao Desafio XI
Bafafá no Lupanar
Foi lá no bordel
Onde tudo aconteceu
Eu não invento esse cordel
Foi assim que sucedeu
Era noite muito quente
E a casa tava cheia
Chega um cabra do batente
Do cavalo ele apeia
Procurando diversão
Acha a tal da luz vermelha
Onde homens de bem não vão
E todo mundo olha de esguelha
Quando lá botou o pé
Em busca de rapariga
Viu uma cara conhecida
"Eita porra, é minha mulher!"
O cabra pegou a peixeira
Deu-se o maior furdunço
Chamaram até jagunço
Pra acabar com a zoeira
Alguém soltou um brado
“É confusão no puteiro!”
Teve quem fugiu pelado
Outros sem dar o dinheiro
Daquela lenga-lenga
Isso era o mais absurdo
Ser marido de quenga
É pior que ser chifrudo
Foi pra cima da mulher
Com a peixeira em riste
Ele não tava pra chiste
Mas foi pego pelo pé
Era a dona cafetina
Proprietária do bordel
Nem em sonho ela atina
Que ia ser tema de cordel
Ela bota ordem na zona
"Seu galo aqui não se cria
É meu terreiro, eu sou brigona
Aqui não tem velhacaria!"
O cabra ficou vexado
Pela bronca da rameira
E ia saindo de lado
Pra se livrar da besteira
Mas a mulher da vida
Inventou uma saída
“Se você é tão arretado
Então vai ser meu empregado”
E o cabra tá no puteiro
Ganhando o seu dinheiro
Ele agora é segurança
E toma conta da cobrança
Deu-se assim a solução
Pro impasse e o problema
O cabra que é da quenga
Bota ordem no zonão
Mas é fato consumado
Ainda não tá acostumado
A ver sujeito qualquer
Passando a mão na sua mulher
Quando fica nessa cisma
Pega uma das meninas
Dança um belo dum xaxado
E pensa no bolso forrado
Foi lá no bordel
Onde tudo aconteceu
Não invento esse cordel
Foi assim que sucedeu
Você pode acreditar
No que acabei de contar
Pois eu vi, eu estava lá
No bafafá do lupanar
Foi lá no bordel
Onde tudo aconteceu
Eu não invento esse cordel
Foi assim que sucedeu
Era noite muito quente
E a casa tava cheia
Chega um cabra do batente
Do cavalo ele apeia
Procurando diversão
Acha a tal da luz vermelha
Onde homens de bem não vão
E todo mundo olha de esguelha
Quando lá botou o pé
Em busca de rapariga
Viu uma cara conhecida
"Eita porra, é minha mulher!"
O cabra pegou a peixeira
Deu-se o maior furdunço
Chamaram até jagunço
Pra acabar com a zoeira
Alguém soltou um brado
“É confusão no puteiro!”
Teve quem fugiu pelado
Outros sem dar o dinheiro
Daquela lenga-lenga
Isso era o mais absurdo
Ser marido de quenga
É pior que ser chifrudo
Foi pra cima da mulher
Com a peixeira em riste
Ele não tava pra chiste
Mas foi pego pelo pé
Era a dona cafetina
Proprietária do bordel
Nem em sonho ela atina
Que ia ser tema de cordel
Ela bota ordem na zona
"Seu galo aqui não se cria
É meu terreiro, eu sou brigona
Aqui não tem velhacaria!"
O cabra ficou vexado
Pela bronca da rameira
E ia saindo de lado
Pra se livrar da besteira
Mas a mulher da vida
Inventou uma saída
“Se você é tão arretado
Então vai ser meu empregado”
E o cabra tá no puteiro
Ganhando o seu dinheiro
Ele agora é segurança
E toma conta da cobrança
Deu-se assim a solução
Pro impasse e o problema
O cabra que é da quenga
Bota ordem no zonão
Mas é fato consumado
Ainda não tá acostumado
A ver sujeito qualquer
Passando a mão na sua mulher
Quando fica nessa cisma
Pega uma das meninas
Dança um belo dum xaxado
E pensa no bolso forrado
Foi lá no bordel
Onde tudo aconteceu
Não invento esse cordel
Foi assim que sucedeu
Você pode acreditar
No que acabei de contar
Pois eu vi, eu estava lá
No bafafá do lupanar
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